
Moçambique foi mais uma vez marcado por um acto macabro que se desconfia ser mais um acto do silenciamento, dessa vez foi o Mc do Povo, a pergunta é QUEM DEVE ESTAR POR DE TRÁS DISSO?

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Quelimane, Zambézia – A violência política e a perseguição a vozes dissidentes continuam a marcar o cenário político de Moçambique. Desta vez, a vítima é Joel Amaral, conhecido artisticamente como MC Trufafa, um ativista e mobilizador nacional que foi brutalmente atingido a tiro no bairro Cualane 2º, em Quelimane. O incidente, ocorrido na província da Zambézia, reacende o debate sobre a liberdade de expressão e a segurança dos cidadãos num país onde a intolerância política parece sobrepor-se aos direitos humanos.
Este ataque é o reflexo de uma estratégia bem consolidada de silenciamento de opositores que tem marcado o actual mandato governamental em Moçambique. À semelhança do que aconteceu com Etelvino Dias – assassinado a sangue frio – e Dinis Tivane – que escapou por pouco de uma tentativa de homicídio –, o regime parece empenhado em eliminar vozes críticas através de métodos brutais.
O Ataque Cobarde Contra MC Trufafa
De acordo com relatos, Joel Amaral foi atingido por três tiros – dois nas pernas e um na cabeça. O ativista, reconhecido pelo seu trabalho em defesa da democracia e da justiça social, foi alvo de mais um ato de violência que muitos associam à perseguição política.
O caso de MC Trufafa não é isolado. Nos últimos anos, Moçambique tem registado inúmeros ataques contra ativistas, jornalistas e opositores políticos, levantando preocupações sobre o estado da democracia no país.
Enquanto MC Trufafa luta pela vida após levar três tiros (dois nas pernas e um na cabeça), o caso lembra o assassinato a sangue-frio de Etelvino Dias, antigo agente da Adevogado do presidente do povo, morto em Maputo em circunstâncias ainda não esclarecidas.
- Etelvino Dias foi executado em plena luz do dia, num ataque que muitos classificam como assassinato político.
- Dinis Tivane, outro proeminente ativista, escapou por pouco de uma tentativa de homicídio, reforçando o clima de medo entre opositores.
Estes episódios seguem um modus operandi semelhante: ataques brutais contra figuras que desafiam o poder estabelecido, sem que os mandantes sejam responsabilizados.
A Liberdade de Expressão Sob Ameaça
A Constituição da República de Moçambique garante a liberdade de expressão e opinião, mas a realidade mostra um cenário diferente. A perseguição sistemática a quem se opõe ao governo ou denuncia injustiças tem-se intensificado, criando um clima de medo e censura.
- Quantas mais vítimas serão necessárias para que o Estado aja?
- Até quando será tolerada a violência política em Moçambique?
Estas são perguntas que ecoam entre defensores dos direitos humanos, que exigem respostas concretas e medidas eficazes para proteger a integridade física e moral dos cidadãos.
Um Apelo à Ação: Justiça para MC Trufafa
O Presidente do Povo, Venâncio Mondlane, manifestou solidariedade para com Joel Amaral e a sua família, destacando a urgência de uma investigação imparcial para levar os responsáveis à justiça.
“Não podemos aceitar que Moçambique cheire a pólvora enquanto se fala em unidade nacional. A perseguição a ativistas e cidadãos que exercem o seu direito à livre expressão tem de acabar. É hora de unirmos forças contra a violência e a opressão.” – Venâncio Mondlane
A sociedade civil e as organizações de direitos humanos exigem:
✅ Investigação imediata e transparente sobre o ataque a MC Trufafa.
✅ Proteção efetiva para ativistas e defensores dos direitos humanos.
✅ Fim da impunidade para crimes políticos e violações de direitos fundamentais.
Moçambique Precisa de Paz e Justiça
O caso de MC Trufafa é mais um capítulo triste na história recente de Moçambique, onde a intolerância política continua a custar vidas. É imperativo que as autoridades ajam com rigor e transparência para garantir que tais crimes não se repitam.
O mais preocupante é a naturalização destes crimes. Os casos arrastam-se sem investigações sérias, os culpados nunca são identificados, e a narrativa oficial tende a minimizar ou desviar as atenções.
- Quem matou Etelvino Dias? – O caso está esquecido.
- Quem tentou assassinar Dinis Tivane? – Nunca se soube.
- Quem ordenou o ataque a MC Trufafa? – Teme-se que a resposta nunca venha.
Enquanto isso, novas vítimas surgem, e o medo espalha-se entre ativistas, jornalistas e cidadãos comuns.
E sem se esquecer da morte inesperada do Nini Satar na BO
A luta por um Moçambique justo e democrático depende da união de todos – sociedade civil, imprensa, políticos e cidadãos comuns. Chega de violência. Chega de impunidade.
✊ #JustiçaParaMCTrufafa
✊ #DireitosHumanosEmMoçambique
✊ #ChegaDeViolênciaPolítica
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